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04/10/2023

Estrategistas indicam às marcas conciliar branding e performance

Apenas 3% das pessoas estão prontas para comprar um produto ou uma marca. É preciso entender o nível de interesse delas, para se relacionar nos canais certos e influenciar a decisão de compra mais cedo, e aproveitar os outros 97%. Este é um dos dados apresentados pelos palestrantes do evento Marketing & Vendas que a Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha e Dois Irmãos/RS realizou nesta sexta-feira, 15. Régis Ely, CEO da Empatia Marketing, e Semira Martins e Vanessa Sychoski, diretoras da SMT Gestão Criativa, enfatizaram que uma das estratégias possíveis é o marketing de performance, que permite estratégias mais baratas e ágeis, com melhor poder de segmentação e análise de dados em tempo real.

Conforme Régis, estrategista de marketing digital, não existe mais um jeito linear de comprar, e os usuários passam por muitas jornadas e canais (seis, em média) antes de finalizar a compra. Por isso, o sucesso de uma campanha depende da definição do objetivo, que pode ser reconhecimento de marca, consideração e conversão.

O palestrante destaca que as vantagens da estratégia centrada na performance são saber exatamente onde o consumidor está, tornar a marca presente, trazer vendas no curto prazo e mensurar cada centavo.

Outra ferramenta que as marcas podem utilizar é o branding, conjunto de ações que constrói reconhecimento de marca, aumenta a lealdade do consumidor, atrai talentos para trabalhar na empresa, gera transformações sociais e de impacto e cria consistência e relevância de marca. Para trabalhar o branding nas empresas, Semira e Vanessa sugerem utilizar estratégias que se baseiam pelo funil de marca: conhecimento, consideração e preferência. Ou, então, pela presença de marca, como alcance, frequência e consistência.

Qual a melhor opção?
A chave do sucesso – de acordo com elas – é equilibrar e misturar as estratégias, conciliando publicidade, informação e entretenimento. Porém, não se pode enxergar o resultado do branding com as mesmas métricas que são usadas para as vendas.

Para empresas com orçamentos mais robustos, Semira e Vanessa recomendam investimento em pesquisa, como a BHT – Brand Health Tracking. Feita por um instituto, traz muitos dados que repercutem e norteiam diferentes áreas, como marca, marketing, vendas e atendimento. Para pequenos negócios, as dicas de mensuração da marca são pesquisa quantitativa (via formulário com própria base de clientes), pesquisa qualitativa (entrevista individual, roteirizada, com clientes A), Net Promotor Store (NPS), em que a pergunta principal é De 0 a 10, quanto você recomenda a marca?, e CSAT, pesquisa de satisfação que trabalha a própria base e pode ser feita anualmente.

“Com elas, é possível obter uma fotografia do que trabalhar e em quais objetivos e caminhos deve se concentrar o trabalho de marca, venda, produto e atendimento”, destacam.