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07/01/2022

Vendas de Natal têm crescimento real de 10% em relação a 2020, diz Alshop

Levantamento feito pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) mostra que o Natal de 2021 teve um aumento real nas vendas de 10% real em relação ao ano passado, mas ainda está distante de alcançar o patamar de 2019.

Segundo a entidade, cerca de 123,7 milhões de consumidores foram às compras, e 77% compraram lembranças como maneira de se conectar com as festividades de final de ano. Os presentes mais procurados foram roupas (61%), brinquedos (37%), perfumes, cosméticos e calçados (ambos com 36%) e acessórios (opção de 24% dos consumidores).

“Ainda que com desafios, essa retomada representa um alento para os lojistas, que ficaram meses sem esperança de dias melhores e, hoje, tudo resulta no crescimento de vendas presenciais nas lojas”, afirma o presidente da entidade, Nabil Sahyoun.

Vendas em 2021

A projeção para as vendas dos centros comerciais este ano é de cerca R$ 204 bilhões, o que representa um crescimento de 58% em relação a 2020. Se comparada a 2019, é prevista uma redução de 3,5% das vendas.

Durante o ano de 2021, entraram em operação cinco novos empreendimentos no país: Recife Outlet Premium – Moreno/PE, Shopping Palladium Umuarama – Umuarama/PR, Shopping Sinop – Sinop/MT, Park Jacarepaguá – Jacarepaguá/RJ e Park Shopping Boulevard – Curitiba/PR. A indústria de shoppings centers fechou o ano com 606 empreendimentos.

O comércio eletrônico cresceu muito durante a pandemia e muitas lojas físicas se adaptaram às vendas pelo e-commerce. De acordo com a pesquisa da Alshop, as compras via e-commerce foram o principal canal de compras no Natal, com 45% da participação do público, e as compras em shoppings atingiram 40%. As formas de pagamento mais utilizadas são: dinheiro 48%, cartão de crédito 39%, cartão de débito 38% e PIX 30%.

Contratações de temporários

A fim de atender as altas demandas esperadas para este ano, os varejistas recrutaram 94,3 mil trabalhadores temporários, com o salário médio mensal entre R$ 1,6 mil e R$ 1,9 mil, e a taxa de efetivação em média é de 14%. Os segmentos que mais contrataram foram vestuário/acessórios/calçados, com 57,9 mil vagas; hiper e supermercados, com 18,9 mil, artigos de uso pessoal e doméstico, com 11 mil, e móveis e eletrodomésticos finalizando, com 3 mil vagas. (Crédito de foto: G1)